Central do Brasil
Por Walter Salles
1998 |
RJ |
115' |
Drama |
12
Dora (Fernanda Montenegro) escreve cartas na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, para pessoas analfabetas. Quando volta para casa, relê as cartas com sua amiga Irene (Marilia Pêra) e juntas decidem se elas merecem ou não ser enviadas aos destinatários. Quando uma de suas clientes é atropelada, seu filho Josué (Vinicius de Oliveira), de nove anos, fica perdido na estação. A contragosto, Dora acolhe o menino e o leva aos confins do Nordeste, à procura do pai. Os dois, tão diferentes entre si, se aproximam à medida que viajam país adentro.
Cine Drive-in – 19:00
Praça de Eventos Álvaro Jardim
Bairro Antônio Carlos Magalhães

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Walter Salles
Walter Salles é um diretor brasileiro premiado nacional e internacionalmente. O exílio e a busca da identidade são os temas centrais das suas obras de ficção e documentários. Seus primeiros documentários, “Krajcberg, o Poeta dos Vestígios” (1986) e “Socorro Nobre” (1995), ganharam prêmios em vários festivais, incluindo o Fipa d’Or de Melhor Documentário (França) e o Prêmio do Público no Festival dei Popoli, em Florença (Itália).
Dentre os seus longas-metragens de ficção, destacam-se “Terra Estrangeira” (1995), codirigido por Daniela Thomas, selecionado para o Festival de San Sebastián e vencedor do Prêmio de Público no Rencontres de Cinéma de Paris; “Central do Brasil” (1998), que recebeu mais de cinquenta prêmios nacionais e internacionais, entre eles o Urso de Ouro de melhor filme e o Urso de Prata de melhor atriz para Fernanda Montenegro no Festival de Berlim, além do BAFTA da Academia Britânica e o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro; “Abril Despedaçado” (2001), selecionado para a competição do Festival de Veneza, onde recebeu o Leonino D’Oro (prêmio do júri jovem) e vencedor do Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Havana; e “Diários de Motocicleta” (2004), ganhador de mais de vinte prêmios internacionais, entre eles BAFTA de Melhor Filme Estrangeiro e Melhor Trilha Sonora, Prêmio da Associação de Críticos de Londres, Prêmio do Público no Festival de San Sebastián e o Oscar de Melhor Música Original.
Em 2020, Salles recebeu o prêmio FIAF, da Federação Internacional de Arquivos de Filmes, mais importante rede internacional de cinematecas e arquivos de filmes do mundo, pelo seu trabalho em prol da memória cinematográfica brasileira.
Ficha Técnica
Direção: Walter Salles
Produção: Elisa Tolomelli
Roteiro: João Emanuel Carneiro e Marcos Bernstein
Fotografia: Walter Carvalho
Montagem: Isabelle Rathery e Felipe Lacerda
Som: Jean Claude Brisson
Música: Antonio Pinto e Jaques Morelenbaum
Direção de Arte: Cássio Amarante e Carla Caffé
Coprodução: Videofilmes, RioFilme, Mact Productions, Arthur Cohn e Donald Ranvaud
